Na música, a matemática pode ser usada como uma linguagem para verificarmos a forte presença das relações numéricas da acústica. E aí encontramos simetrias desde o conceito de som. Afinal, não existe o som sem o silêncio.
No processo de temperamento igual da oitava, independente da quantidade de notas, teremos as notas complementares. Numericamente isso significa que a percepção desse intervalo em relação a frequência da nota base é a mesma de sua complementar em relação a oitava acima da nota base. Por exemplo, C1 - G e F - C2, são intervalos de quinta justa. E por nossa percepção auditiva ter modelagem exponencial, ao tirarmos o valor do logaritmo das freqüências de C1/G e F/C2 o valor é o mesmo. Como temos uma ou duas notas de referência ao meio da escala (respectivamente se o número de notas por oitava for par ou ímpar) teremos então uma "distância" equivalente entre esses intervalos e por isso recebem o mesmo nome. Logo são simétricos. CQD. :P
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário