segunda-feira, 27 de outubro de 2008

fractalidade.. no relativismo do espaço x tempo

Ano sim, ano não, vou até a cidade de minha avó para visitá-la e claro comer aquelas cucas absurdas que só ela faz. É uma cidade bem pequena, não deve ter mais de cinco mil habitantes no municipio, mas uma característica bem própria daquele lugar é que lá existe uma tríplice fronteira. Já não bastasse o triângulo ser a representação da figura mais sólida da geometria plana, construiram um tetraedro bem no meio da praça que marca o encontro das três cidades: Barracão, que tem esse nome por causa das barracas militares que guardavam a fronteira, Dionísio Cerqueira, já na parte de Santa Catarina e Bernardo de Irigoyen na Argentina. É um lugar muito bom pra descansar e colocar as teorias em dia.. Tem umas cachoeiras deliciosas bem escondidas que só dá pra chegar a pé, passando por dentro dos riachos e escalando paredões de pedra.. que saudade que deu agora.. Uma vez quando estava de férias por lá, na casa de minha avó, comecei a ter umas inteorizações sobre a Trindade e como essa forma de união pode ser tão absoluta e poderosa. E então num desses insights comecei a observar uma planta rasteira que se parecia muito com um coqueiro. A fractalidade estava tão a tona que eu tive convicção que aquela frutazinha era um coco. E não é que era! Era um coco inteiro.. desde a casca lisa, a capa fibrosa, a camada duuura, a massa e a água! água!! naquele coquinho! e o gosto? era tão bom quanto de um coco grande e mais encorpado.. fiquei de cara. comecei a acreditar que fractais não era piração de matemático..
Aí começaram a surgir as idéias da relação espaço x tempo.. porque se um coco daquele tamanho é tao gostoso quanto o coco grande então as coisas que são pequenas relativas a nós possuem um tempo mais acelerado! pra nós é claro.. e coisas grandes, um tempo mais lento! Realmente o tempo é coisa da nossa cabeça! Puxa.. e se o meu for diferente do seu? .... ainda assim nos entendemos.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Simetria Tonal

Na música, a matemática pode ser usada como uma linguagem para verificarmos a forte presença das relações numéricas da acústica. E aí encontramos simetrias desde o conceito de som. Afinal, não existe o som sem o silêncio.
No processo de temperamento igual da oitava, independente da quantidade de notas, teremos as notas complementares. Numericamente isso significa que a percepção desse intervalo em relação a frequência da nota base é a mesma de sua complementar em relação a oitava acima da nota base. Por exemplo, C1 - G e F - C2, são intervalos de quinta justa. E por nossa percepção auditiva ter modelagem exponencial, ao tirarmos o valor do logaritmo das freqüências de C1/G e F/C2 o valor é o mesmo. Como temos uma ou duas notas de referência ao meio da escala (respectivamente se o número de notas por oitava for par ou ímpar) teremos então uma "distância" equivalente entre esses intervalos e por isso recebem o mesmo nome. Logo são simétricos. CQD. :P

sábado, 4 de outubro de 2008

Singularidades e buracos negros


Acredito que quando falamos de buracos negros estamos falando de passagens inter-dimensionais. "A luz simplesmente não existe como a conhecemos em seu interior." .. "o tempo e o espaço são distorcidos à sua volta"... :/ humm
Uma teoria sobre esse assunto merece uma caçamba de indeterminações e incertezas.. Como conseguimos argumentar sobre algo que não percebemos?
O centro desse atrator é singular como o ponto geométrico que não possui dimensões(?).
É a enelateralidade das dimensões! Não é possível pra nós admitirmos uma idéia sobre viajens dimensionais porque isso envolve o condicionamento local no espaço. Imaginar modelos geométricos em multidimensões ajudaria.
Se estamos nos condicionando a cada momento nesse espaço, que também é variável, o que impede de nos adaptarmos a um outro espaço? Isso tem a ver com a redefinição do indivíduo. Num espaço levemente perturbado ainda conseguimos manter a ordem e a nossa integridade, mas dependendo da intensidade dessa perturbação podemos ser fragmentados. Aí até reunir tudo denovo... ja deu tempo de existir duas vezes!
Suponho que se algum sensor detectasse o ultra-violeta e esse fosse pintado de violeta com bolinhas ele não seria tão invisível assim.. Mas infelizmente não conseguimos entender uma "oitava" de cores e com isso o negro se torna negro e nada mais(?). Ali simplesmente existe aquilo que nós e nenhum sensor percebe. A velocidade da luz é quebrada e se nos basearmos no E=mc^2 a massa deve ser infinita.. O fato é que não temos a mínima idéia de quanto estamos atrás na compreensão do Uno.
Somos seres muito frágeis.
Nada está aquém! Tudo vibra em conjunto numa grande onda portadora. É a música da vida.