Ano sim, ano não, vou até a cidade de minha avó para visitá-la e claro comer aquelas cucas absurdas que só ela faz. É uma cidade bem pequena, não deve ter mais de cinco mil habitantes no municipio, mas uma característica bem própria daquele lugar é que lá existe uma tríplice fronteira. Já não bastasse o triângulo ser a representação da figura mais sólida da geometria plana, construiram um tetraedro bem no meio da praça que marca o encontro das três cidades: Barracão, que tem esse nome por causa das barracas militares que guardavam a fronteira, Dionísio Cerqueira, já na parte de Santa Catarina e Bernardo de Irigoyen na Argentina. É um lugar muito bom pra descansar e colocar as teorias em dia.. Tem umas cachoeiras deliciosas bem escondidas que só dá pra chegar a pé, passando por dentro dos riachos e escalando paredões de pedra.. que saudade que deu agora.. Uma vez quando estava de férias por lá, na casa de minha avó, comecei a ter umas inteorizações sobre a Trindade e como essa forma de união pode ser tão absoluta e poderosa. E então num desses insights comecei a observar uma planta rasteira que se parecia muito com um coqueiro. A fractalidade estava tão a tona que eu tive convicção que aquela frutazinha era um coco. E não é que era! Era um coco inteiro.. desde a casca lisa, a capa fibrosa, a camada duuura, a massa e a água! água!! naquele coquinho! e o gosto? era tão bom quanto de um coco grande e mais encorpado.. fiquei de cara. comecei a acreditar que fractais não era piração de matemático..
Aí começaram a surgir as idéias da relação espaço x tempo.. porque se um coco daquele tamanho é tao gostoso quanto o coco grande então as coisas que são pequenas relativas a nós possuem um tempo mais acelerado! pra nós é claro.. e coisas grandes, um tempo mais lento! Realmente o tempo é coisa da nossa cabeça! Puxa.. e se o meu for diferente do seu? .... ainda assim nos entendemos.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
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